quinta-feira, 1 de julho de 2010

Quando ser Bom não é o Suficiente...

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36)


Max Lucado, famoso escritor cristão, conta que certa vez antes de subir a um vôo, pediu permissão a uma mulher que estava a seu lado para ler o Salmo 23. Toda emocionada, ela lembrou-se que durante um bom tempo de sua juventude havia estado bem próximo de Deus, mas naquele momento era incapaz de lembrar quando fora a última vez que tinha ido a uma igreja.
Conversaram sobre fé e segunda chance. Quando então ele lhe fez uma pergunta:
- Você acredita no céu? Ela respondeu – “Claro”!
- Você acha que vai para o céu? “Sim, sim, eu estarei lá no céu”!
- Como você sabe? “Como eu sei que vou para o céu”?
- Sim, porque tem tanta certeza?

Como a grande maioria, impulsionada segundo sua maneira de pensar e não a de Deus, apresentou sua listinha de boas ações (todo mundo tem uma). “Bom, eu sou basicamente boa. Não fumo mais do que um maço de cigarros por dia, não bebo, faço exercícios físicos, não roubo de ninguém, procuro não mentir, sou honesta, trabalho…” .
Segundo a mulher, o céu pode ser alcançado por meio de hábitos semi saudáveis, poucas mentiras, idoniedade (mediana). Sua lógica era simples: sigo a lista aqui na terra e consigo um lugar lá no céu.

E ai, qual é a sua lista?

Como a mulher do avião, a maioria de nós tem uma. Quase todos se consideram “basicamente bons”. Decentes, trabalhadores. Tem uma lista que prova isso: Pagam suas contas em dia; amam suas famílias; mentem somente em caso de necessidade; contribuem para a pirataria para economizar dinheiro; fazem caridade; não se drogam; enfim, “qualidades” de uma longa lista que “prova” ao Deus eterno que a pessoa é merecedora das promessas divinas.
Mas só há um problema: Paulo nos adverte em romanos 3:10 – “Não há um justo”, disse ele, “nem um sequer”. Ninguém. Nem você, nem eu, nem ninguém. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (verso 23).

Então, como é que se vai para o céu? Se ninguém é bom, se nenhuma lista é suficiente, se nenhum ato está de acordo, como é que uma pessoa pode ser salva?
Nenhuma pergunta é mais importante que esta. Só há um caminho para a salvação e não é um caminho fácil. Veja estas palavras do próprio Senhor: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” (Mat. 7:13-14).

Jesus faz aqui um convite formal para que eu e você aceitemos seus PRINCÍPIOS como norma para regermos nossa vida, e nos mostra a maneira de começarmos e por onde começarmos. Ele é a “porta” (João 10:7,9) e também o “caminho” (João 14:6). Portanto, o que deseje entrar no reino dos céus, e quer ter vida e tê-la “em abundância” deverá fazê-lo de uma única maneira, não há outra: por Cristo! Não há outro caminho.

Você entende isto? Revise seus conceitos, revise os caminhos trilhados, seja também “um dos poucos” a encontrar o Caminho. Ao se dirigir à porta estreita sua lista tende a ser homogênea, porque aquEle que te salva também pode refazer todos seus conceitos, baseados agora em princípios divinos e não em decisões humanas.

E você, tem certeza da salvação?